Periodicamente postarei comentários sobre filmes que abordam o tema autismo e deficiências:
1. Meu filho, meu mundo – Son-rise: A Miracle of Love, 1979
De Glenn Jordan, com James Farentino, Kathryn Harrold e Stephen Elliot.
Sinopse: Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses, seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam... Raun era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que somente o milagre do amor poderá salvá-lo.
Filme baseado em história verídica e é incrível a atuação da criança que fez o papel de Raun.Os pais são os criadores do Método Son-rise para tratamento do autismo. Interessante notar no final do filme os comentários sobre o trabalho dos pais. Observa-se que esses pais trabalharam diariamente por várias horas por dia com Raun. Nenhum método é milagroso se não há a contribuição dos pais, muito mais do que da escola ou tratamento. Afinal de contas, são os pais que passam mais tempo com o filho.
Esse filme até hoje ajuda muitos pais a diagnosticarem o autismo em seus filhos e se tornou um manual para muitos outros
O filme passou despercebido na época, já que não havia instrumentos precisos e nem critérios para o diagnóstico. No DSM II (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais), em 1968, o autismo se enquadrava dentro de "esquizofrenia de início de infância". As primeiras edições do CID não citam o autismo. Na oitava edição é considerado como uma forma de esquizofrenia e na nona o como psicose infantil. A partir da década de 80, o autismo é retirado da categoria de psicose. No DSM III, o termo utilizado passa a ser o de “distúrbios pervasivos do desenvolvimento”, que se distingue da esquizofrenia infantil. No DSM IV, 1991, o autismo se caracteriza por prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento. No CID-10, 1993, o autismo também deixa de ser diagnosticado como uma psicose e é considerado um distúrbio global do desenvolvimento.
Esse filme até hoje ajuda muitos pais a diagnosticarem o autismo em seus filhos e se tornou um manual para muitos outros
O filme passou despercebido na época, já que não havia instrumentos precisos e nem critérios para o diagnóstico. No DSM II (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais), em 1968, o autismo se enquadrava dentro de "esquizofrenia de início de infância". As primeiras edições do CID não citam o autismo. Na oitava edição é considerado como uma forma de esquizofrenia e na nona o como psicose infantil. A partir da década de 80, o autismo é retirado da categoria de psicose. No DSM III, o termo utilizado passa a ser o de “distúrbios pervasivos do desenvolvimento”, que se distingue da esquizofrenia infantil. No DSM IV, 1991, o autismo se caracteriza por prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento. No CID-10, 1993, o autismo também deixa de ser diagnosticado como uma psicose e é considerado um distúrbio global do desenvolvimento.
Disponível
Mariza Helena Machado
Mariza Helena Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário: