quarta-feira, 27 de maio de 2009

Se tudo fosse perfeito!

Tirei o gesso, voltei a estaca zero! Que falta faz aquele "pesinho" agora!
Novas adaptações da mente e do corpo!
As mãos não estão muito boas. Acho que não estão perfeitas! Mas ... se tudo fosse perfeito ... não haveria a busca pela perfeição!
Perfeito mesmo é o que vejo da porta da minha cozinha:
Foto tirada em 22/05/2009, por Carol.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Comemoração - Contagem Regressiva

Falta pouco para retirar o gesso! Então para esperar, vamos comemorar!


Eu, Carol, Jimi, Rejane e Xuxu.

Aguardem mais novidades.

Mariza

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Quem canta seus males espanta!!!

Diz o ditado: “quem canta seus males espanta”. Não sei quem acertadamente disse isso, pois estudos comprovam que cantar faz bem à saúde mental e corporal! A crença de que existe uma relação positiva entre cantar, bem-estar e sistema imunológico foi comprovada por estudos realizados em vários países. Amostras de sangue foram colhidas antes e depois de uma hora de canto em um grupo que participava pela primeira vez de um coral. Na amostra, ficou comprovado que, depois da interpretação, as concentrações de imunoglobulina A (hormônio do nosso sistema imunológico) e de cortisol (hormônio que age no organismo em situações de grande stress) estavam maiores do que antes da interpretação.
Quem canta precisa respirar da maneira correta e com isso, a circulação cerebral é beneficiada. A oxigenação no cérebro ajuda no aprendizado, no bom descanso e nas células, eliminando as impurezas. O ato de cantar ativa diversas áreas do cérebro, principalmente as relacionadas às emoções positivas. De todas as artes a música, quando expressa, através do canto, é a que mais atua no interior da emoção humana e melhor se comunica com o hemisfério direito do nosso cérebro, que é o responsável pela emoção, pelos sonhos, novas idéias, criações e responsável direto por nosso estado de alegria ou tristeza. Quem não utiliza seu hemisfério direito do cérebro não libera endorfinas e não é feliz. Durante grande parte de nossas vidas buscamos cultivar somente as aptidões do hemisfério esquerdo que é verbal, racional, pontual e com isto, a outra metade do nosso cérebro, hemisfério direito, não é desenvolvida ou desenvolve-se muito pouco ao longo da nossa existência.
A voz revela a identidade e o caráter de um indivíduo. Está ligada diretamente ao emocional, a sua história. A voz é a expressão sonora da personalidade. Quando a pessoa canta, está se revelando em vários aspectos, sua voz reflete seu interior. Mostra sua alma, a desnuda. É praticamente impossível se esconder. Quando sua laringe emite um som, a pessoa se revela.
Acredito que todos aqueles que querem, podem vir a cantar. Mesmo aqueles desafinados ou cuja voz não é das mais privilegiadas. Quem não sente prazer cantando embaixo do chuveiro? A sensação acústica no banheiro é genial, todas as vozes ficam grandes e poderosas! E não há contra indicações. Cantar só faz bem! A música pode nos fazer bem de muitas maneiras. Algumas vezes serve apenas para relaxar, em outras nos traz lembranças que mexem com nossos sentimentos e emoções. A ligação entre a música e a história pessoal de cada um é feita através do cérebro, dependendo da forma como se é exposto à música: como simples ouvinte, como cantor ou tocando algum instrumento.

... o tédio começou a chegar, então vamos cantar?

Mariza Helena Machado

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Troca de Gesso II


Isso mesmo, troca de gesso. Lembra do lindo gesso azul-céu? Pois é, não me adaptei. Meus braços incharam e rejeitei-o. Bem, fiquei menos de uma semana com ele e ... lá se foi a $fortuna$ para o lixo, serrado, e ... dai-lhe serra para retirar esse gesso! Duro que nem ferro!

Bem, pelo menos voltei para o gesso tradicional, mas agora só meio braço e advinhem qual foi a primeira coisa que fiz? "Cocei meu nariz"!
Mariza

O Tempo




Meus dias, para minha felicidade, são bem curtos. Tarefas simples, como trocar uma roupa, leva-se três vezes mais tempo agora. Bem, se o dia tem 24 horas e eu passo pelo menos 8 horas dormindo, sobram 16 horas para as outras atividades. Se eu gasto 3 vezes mais tempo para executar minhas atividades (que são mínimas), portanto, meu dia dura um pouco mais de 5 horas. Um banho, antes de 20 minutos, gasta-se agora 60 minutos. Eu me alimentava em 15 ou 20 minutos, agora me alimentam em até 40 ou 45 minutos. Acordei, e de repente, o dia já acabou. É um tempo de espera!

Muitos podem pensar que é um tempo de inatividade, de descanso ou de lamentos. Eu diria que não. É um tempo de aprendizagens! Posso ter a oportunidade única de viver por um tempo num mundo não feito para mim, de conhecer o valor real da família e dos amigos e de saber o quão importante somos para alguém. É um tempo que Deus me propiciou para entender melhor a vida e quão curto é o nosso tempo nela. É um tempo para que eu possa avaliar o valor da vida e o meu valor perante ela.

É difícil entender o tempo. Ele é subjetivo, pessoal e relativo. Um dia pode ser curto ou longo, depende de quem o vive e de como o vive. Se é de dor pode ser longo. De prazer, se torna curto. De alegria é pouco e de tristeza se torna infindável. Se o tempo é de divertimento, nunca é o suficiente. Mas se é de tédio, ele nunca termina. Anda devagar nos maus momentos e depressa quando não queremos que passe. Às vezes o tempo é nosso aliado. Cicatriza feridas, concretiza os sonhos, propicia o perdão e cura as mágoas. Muitas vezes é o nosso inimigo, revelado nas fotos que se desbotam, nos objetos que não mais nos servem, nas cartas que amarelam, nas rugas que aparecem e nas crianças que crescem. Quando se têm tempo, geralmente não sabemos usá-lo. Quando não se têm, rogamos por ele ...

E já que a vida é um ciclo de tempos e o tempo é o ponteiro invisível da vida, obrigada Deus, por esse tempo! E obrigada a todos vocês que gastam seu tempo comigo!

Mariza Helena Machado

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Para Prim

Oi Prim, vou contar depois sobre nossa primeira noite. Por enquanto vai se aquecendo com risadas.


Primeira Noite - Terapia do Riso

Vou retornar um pouco no tempo, mais precisamente na primeira noite em casa, quarta-feira, 08 de abril de 2009.

Personagens: minha querida irmã Prim e a amiga Paulete.

Minha irmã Prim é uma pessoa única! É um pouco atrapalhada e possui um humor excelente. Bem, foi ela quem passou a primeira noite em casa comigo.

Minha ficha ainda não havia caído e as dores eram terríveis. Prim ria de tudo. Essa é sua manifestação de nervosismo. Os acessos de riso começaram na hora de escovar meus dentes. Escova elétrica parece fácil de manusear, mas só deve ser ligada dentro da boca. Não sabiamos e foi pasta prá todo lado, menos nos dentes. E assim foram risos e mais risos em todos os preparativos para ir para cama. Prim se atrapalhou em todos, mas o desconto deve ser dado pois ela e eu estavamos fazendo tudo pela primeira vez. Ela sendo minhas mãos e eu dando ordens: "tranque aqui, puxe o travesseiro assim, desligue agora, passe a tranca para baixo, etc". Como é difícil falar sem as mãos! Como a Prim mesma disse: "Parece que voce está me dando aula!" As mãos nos ajudam a explicar melhor as coisas, a mostrar como deve ser feito e a demonstrar. Sem as mãos parece que falamos sem entonação!
Campainha tocou. Paulete veio dar uma força. Véspera de feriadão, veio direto do "happy hour" só prá prestar sua solidariedade. Jogamos alguns papos fora, intercalados com uns ais meu e Prim tendo acessos de risos a cada careta, a cada dificuldade e a cada descoberta. O riso incontrolável a levou correndo para o banheiro. "Foi fazer xixi", pensei. Paulete aproveitou para se despedir e ... "deu branco". Isso, Paulete teve um súbito mal estar, agachou-se no chão e falou "deu branco". Sem saber o que fazer chamei a Prim, que não respondia dentro do banheiro. Chamei de novo e sai a Prim de dentro do banheiro, branca como cera. Estava passando mal, "soltava por cima e por baixo", e eu sem saber o que fazer com as duas. São as emoções! Graças a Prim e a sessão anterior de "Terapia do Riso", minhas dores quase desapareceram, meu astral elevou-se e consegui acudir as duas. Paulete, mandei para casa e Prim coloquei para dormir. Sinceramete, foi a noite mais divertida da minha vida. "A alegria dilata e aquece o organismo", diziam os médicos do século XVI. "Já a tristeza contrai e esfria o corpo."
O fato de viver positivamente as situações da vida, de ganhar um limão e fazer uma limonada, de rir, mesmo nas situações mais tristes, favorece a liberação de endorfina, substância poderosa causadora de bem-estar, relaxa as artérias, melhora a circulação e beneficia a reação imunológica. O bom humor também aumenta a capacidade de resistir a dor, pois a endorfina é um analgésico natural. O que diferencia um pessimista de um otimista é que as vivências desfavoráveis não conseguem tirar do segundo a alegria de viver. Rir de nós mesmos é um formidável caminho para a saúde. O riso tem importante papel na redução dos hormônios envolvidos na fisiologia do estresse (adrenalina e cortisol), melhorando nossa capacidade de sentir prazer.
Quem não ri não pensa, não cria, não ousa, não vive. Quando rimos fazemos uma micromassagem em todas as células do nosso corpo. Rir pode ter o mesmo efeito de uma sessão de ginástica, pois protege o coração, facilita a digestão e limpa os pulmões.

A risada é como uma meditação. Quando você ri, não consegue pensar em outra coisa, nem na dor. Por isso, essa foi a melhor noite da minha vida e a dose de endorfina que recebi naquela noite me ajudou a chegar até aqui. Aprendi com voce Prim, que não damos risadas porque estamos felizes, somos felizes porque damos risadas!
Obrigada Prim.

Mariza Helena Machado

sexta-feira, 1 de maio de 2009

VALE A PENA DAR UMA OLHADA!!!

A Troca - Pirando no Hospital

Hoje já existe no mercado um gesso de fibra de vidro impregnada com resina de poliuretano, o gesso sintético. Segundo a propaganda é super leve (aproximadamente 4 vezes mais leve), resistente, não causa coceiras, pouco volumoso, o que permite vestir a roupa normalmente, resistente à água, possui várias cores, é radiotransparente, não requer reparações, o endurecimento é rápido, e o detalhe mais importante: custa uma $fortuna$!

Eu estava carregando 2,5 Kg em cada braço, ou seja, 5 Kg a mais para a coluna. Minhas costas estavam arrebentadas! Para piorar, comecei a apresentar alergia ao gesso tradicional Minha filha, querendo diminuir meu sofrimento, me presenteou com um lindo par de gesso sintético azul-céu. Tratou com o médico, mandou buscar o gesso em São Paulo e lá fomos nós para a Santa Casa trocar o gesso (isso foi em 22/04).

Como é de rotina, radiografa-se primeiro os braços e ... ambos não estavam na posição correta. Bem, juntou-se o útil ao agradável, e lá fui eu para o Centro Cirúrgico ser anestesiada para "quebrar de novo" e colocar no lugar, aproveitando agora para colocar meu lindo gesso azul-céu.

Pirando com a anestesia

Ao entrar no Centro Cirurgico o medo chegou. "Tanta gente morre de anestesia de dente, quanto mais de geral", pensei. Na hora do medo o sistema nervoso envia impulsos para as glândulas e músculos lisos e diz à medula adrenal para liberar adrenalina e noradrenalina na corrente sangüínea. Esses "hormônios do estresse" efetuam várias mudanças no corpo, incluindo um aumento na freqüência cardíaca e na pressão sangüínea. Ao mesmo tempo, a glândula Pituitária libera um hormônio que ativa aproximadamente mais outros trinta hormônios diferentes para preparar o corpo para lidar com a ameaça. Não pensamos nessa hora. Estamos "embriagados" de substâncias que só nos fazem pensar em correr ou fugir. Somos pura emoção. A maioria de nós não precisa mais lutar ou correr por nossas vidas na selva, mas o medo está longe de desaparecer, pois continua servindo ao mesmo propósito que servia na época em que se encontrava com um leão enquanto se trazia água do rio: sobrevivência. Comecei a pensar no "Datena". Havia assistido alguns dias atrás uma reportagem sobre mortes por anestesia. Indignado, ele relatava o caso de uma menina de 5 ou 6 anos que deu entrada em um hospital por uma unha inflamada, foi anestesiada e ... morreu! Especialistas entrevistados criticavam a postura do anestesista, pois os procedimentos básicos, como questionar a mãe sobre possíveis alergias medicamentosas, alimentares e sobre o estado geral de saúde não haviam sido seguidos.

Já na mesa de cirurgia, comecei a olhar para os lados a procura do anestesista, a ansiedade crescia, pois ninguém me perguntava nada. "É a mim que deveria ser perguntado!", eu pensava. Imaginava eles bombardeando minha filha de perguntas sobre mim e ela apavorada sem saber o que responder. Afinal de contas, são as mães que sabem tudo dos filhos e não ao contrário.

"Vamos pegar a veia no pé", alguém ao fundo falou. Imediatamente eu retruquei: "Ninguém vai pegar veia nenhuma sem antes fazer as perguntas de rotina". Dois médicos, ou melhor, um casal de médicos se aproximaram pela lateral e perguntaram quase que juntos: "Que perguntas?" "Não quero morrer de anestesia", respondi e comecei a desfilar minha saúde para os dois. A anamnese foi completa! Relatei tudinho! Não precisaram perguntar nada e ... apaguei!

Acordei no final do engessamento azul-céu e já queria ir embora. Me sentia muito bem. A anestesia deixa a gente feito um bêbado: inconvenientes, falando "abobrinhas", com amnésias, etc. Acho que me sacanearam! Falei tanto dos perigos da anestesia que me mandaram para a observação. Tirei um cochilo e ao acordar vi uma enfermeira. Chamei-a e perguntei se já poderia ir embora. Muito educada ela falou que iria averiguar e buscar as minhas roupas. Minutos depois um enfermeiro enorme chega com uma maca prá me levar. "Prá onde?", eu pergunto. "Vou embora e posso ir andando, só quero minhas roupas". Ele conseguiu convencer-me a ir para a maca, mas deitar nela ele não conseguiu convencer-me. E lá fui eu pelos corredores sentada na maca com os braços azul-céu levantados até o ... 3º andar. Internada! Me internaram!

Em vão eu tentava explicar que não havia feito nenhuma cirurgia e que estava esperando minhas roupas... Bem, acho que pensaram que eu ainda estava anestesiada e nem deram bola. Nesse tempo, um enfermeiro chega na porta do quarto com outra maca e diz: "Vim te buscar, vou lá pegar seu remedinho"... "Que remedinho?", pensei. Pois não é que ele havia vindo buscar um paciente para cirurgia? Não eu, mas quem ocupava o quarto antes de mim. Como eu teria que ficar 8 horas em observação e não haviam quartos disponíveis, mandaram a paciente do 312 um pouco antes para a sala de cirurgia, assim eu ocuparia seu quarto. Mas não avisaram o enfermeiro. Coincidentemente a auxiliar de enfermagem do meu andar chegou com um "remedinho" prá mim, que logicamente, não tomei. Caos formado! Comecei a me exaltar e pedir para ir embora. Só falei "abobrinha"! O enfermeiro da maca, ainda sem entender, pergunta: "É ela quem vai operar de varizes?" Bem, imaginem o resultado. "Quero meu médico!", "quero ir embora", "quero meu prontuáro", "quero minhas roupas", eu gritava. Em vão, tentaram me acalmar. Meu médico teve que ser chamado e ... me deixou ir embora para felicidade geral do 3º andar. E lá fui eu toda brava de gesso azul-céu. Ah, ia me esquecendo, o meu remedinho era para dor, mas eu não tomei, ai, ai, ui.

Mariza Helena Machado

Não consigo dormir!

SONO, ELIXIR DA JUVENTUDE!


05/10/2010 - Em maio do ano passado, com os dois braços quebrados e engessados, não conseguia dormir e estava preocupada com minha saúde física e mental em função da minha insônia. Esse período já passou, mas a importância de uma boa noite de sono está descrita no post abaixo. Vale a pena conferir!

Não consigo dormir de barriga e braços para cima. As noites são longas e silenciosas. Causa angústia. Depois do Jô Soares pouca coisa tem pra se ver na tv. Como eu, acredito que muitos estão pelas madrugadas da vida de olhos abertos, sem conseguir dormir. Motivos? Todos! Uns por ansiedade, outros por preocupação, alguns por dores, outros por tristezas, muitos por fome, outros por trabalho , vários pela consciência e daí vai.

Acredito que poucos sabem o valor de uma boa noite de sono!

Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias, enquanto crianças necessitam de um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento, do aprendizado e da concentração.

A única coisa que se pode afirmar é que um mínimo existe, mas um máximo não. Os "bons de cama" aprendem mais rápido e tem boa memória, pois o sono ajuda a limpar o cérebro de informações desnecessárias e a dar lugar a novas aprendizagens. Assim, alguém que dorme 10 horas tem quase dobrada a sua habilidade de fixar as informações. Da mesma forma, acordar antes de completar as 6 horas pode fazer com que se perca tudo o que estava sendo gravado e aprendido.

Não é apenas para a memória que o sono é importante. Durante esse período, o organismo aproveita para se recuperar do cansaço físico. Além do relaxamento muscular, é principalmente à noite que se produz o hormônio do crescimento. Na criança, esse hormônio é indispensável ao desenvolvimento e, no adulto, promove a cicatrização e a reposição de células da pele e o sistema imunológico também se refaz.

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem outros processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .

Li certa vez, um estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, onde indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.


Bem, parece que vivi embriagada nestes ultimos dias!

A leptina é um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade e também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.


Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito.

É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.


A curto prazo, ou seja, uma "insônia" como a minha, que acredito que vai ocorrer apenas num dado período, os sintomas são: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.


A longo prazo ou em períodos muito longos, observa-se: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.

Bem, só estou com os braços quebrados e não quero adquirir "nenhuma outra doença" em função das noites mal dormidas. Preocupada com as noites em claro, passei a desenvolver técnicas para relaxar e que estão dando certo. Trabalho a respiração, os músculos e a concentração com exercícios simples. Tem dado certo. Também evito muitas atividades durante a noite, preferindo um filminho bem light.
Conhecendo agora a importância de uma boa noite de sono, pode-se constatar "Que Deus ajuda quem cedo madruga", mas "Quem perde a hora vive mais"!!!

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