sábado, 30 de outubro de 2010

PERDAS, SEPARAÇÕES E MORTE

A perda é uma experiência humana universal. Geralmente quando pensamos em perda, pensamos na morte de pessoas queridas. Mas a perda é algo muito mais abrangente em nossas vidas. Perda da juventude, de ideais, de sonhos, de bens materiais, de animais de estimação, de poder, e a perda mais sofrida, a perda de pessoas que amamos, seja pela separação, pelo abandono ou finalmente, pela morte.
Essas perdas fazem parte da vida, são universais e inevitáveis. São necessárias, pois para crescer temos que saber perder, abandonar e desistir. Só crescemos quando desistimos de ser criança e precisamos desistir de tantas outras coisas para crescer: renunciamos sonhos, desistimos da faculdade, mudamos de casa, perdemos o emprego. O sofrimento é inevitável, pois geralmente fazemos investimentos emotivos ao que nos pertence. Amamos pais, filhos e parceiros, amamos nossa casa, nosso carro, aquele colar dado pela amiga, amamos nosso emprego e nosso cachorro. E mesmo não amando nosso celular, sofremos ao perdê-lo, pois nos pertence.

Temos que suportar as perdas e embora algumas possam ser balanceadas pelos ganhos, nem sempre temos consciência deles. Perder tira as pessoas da linha de equilíbrio, perder leva ao sofrimento emocional. Perder dinheiro, perder bens materiais, mas principalmente perder pessoas.
Quando falamos em perder pessoas estamos falando de todo tipo de perda, da pessoa que você perdeu por morte ou por mudança, ou daquelas em que a convivência foi morrendo, ou mesmo da perda pela separação, divórcio ou abandono.
A perda dá origem a ansiedade e esta, apesar de negativa, contém as sementes da esperança, pois podemos “achar” ou “ter” novamente aquilo que “perdemos”. Essa ansiedade nos consome e nos desequilibra por um bom tempo, mas nos mantém em pé.  Vivemos nesse período com a sensação de “algo faltando” até que tomamos a consciência de que “se perdeu” realmente, e é preciso ficar frente a frente com esse fato, se permitir “sofrer”. Mas em alguns, essa ansiedade transforma-se em desespero, depressão e protesto e consequentemente em sofrimento extremo. Mas não podemos evitar a morte, o divórcio e muitas outras perdas, então, criamos mecanismos ou estratégias de defesa contra dor da separação. Alguns saudáveis, outros não. Podemos nos tornar indiferentes emotivamente, pois se não amamos, não sofremos. Ou, ao invés de sofrer, ajudamos os que sofrem, ou, infelizmente, “morremos” junto, deixamos de viver, pois julgamos que o que “se perdeu” levou parte de nós. Ou podemos, na melhor das hipóteses, passar por esse processo de forma “mais saudável” - lamentando.  “Lamentar” é o primeiro processo de adaptação às perdas da nossa vida. Processo interior difícil e lento, extremamente doloroso, em que desistimos “passo a passo” e chegamos finalmente ao estágio em que aceitamos que há um fim para tudo, até mesmo para as coisas que amamos.

Saber “perder” na vida é o primeiro passo para lidar com os sofrimentos gerados pelas perdas. E poucos conseguem. Perder também é receber “não”. Não gostamos de “nãos”, pois eles nos “tiram algo”, nos contraria. E muitos não aprenderam a aceitar os “nãos” que a vida impôs. Talvez pela criação ou talvez por traumas passados. E a falta de não saber lidar com o “não”, com certeza, é o fator que mais desestrutura quem sofre uma perda. Para essas pessoas a sensação frente a perda é de aniquilamento do eu: "Não sou mais ninguém agora".
Há outros, contudo, que não toleram, ou não sabem lidar com perdas, porque se relacionam com o mundo de forma simbiótica. Necessitam das coisas e das pessoas para complementação de seu próprio eu e quando “perdem”, relatam que se “perdem junto”. Vivem sempre em dependência, necessitando sempre de alguém ou algo para serem felizes. Consideram que só serão felizes se estiverem com ou junto de alguém. Essas pessoas se apegam fortemente umas as outras, e independente de haver paixão, não conseguem se desligar, mesmo num relacionamento destrutivo. É o medo da solidão, do abandono, da perda.

Nas perdas por separação ou divórcio, o grau de dificuldade aumenta quando há filhos, pois será impossível romper definitivamente o relacionamento, sempre haverá questões a serem discutidas. E sempre haverá um pai ou uma mãe para aquele filho. É impossível banir a figura do outro totalmente. E a perda é dupla. A mãe perde o marido, ou vice-versa, e o filho perde o pai. O sofrimento é duplo. Sofremos por nós e pelo sofrimento de nossos filhos. Agora precisamos ficar atentos aos diálogos francos com as crianças, elas aprenderão a lidar melhor com os lutos, perdas e separações de toda ordem se houver verdade nas orientações as quais ela for exposta, logo frases do tipo: “Papai foi fazer uma longa viagem”, “Ele foi para o céu cuidar de alguém” ou “Ela foi para o céu cuidar dos anjos”, etc, pode gerar na criança a falsa expectativa de um retorno e prolongar indefinidamente o período de ansiedade ou de ter sido preterida ou abandonada por aquele que preferiu estar no céu ou viajando e não com ela. Já, numa separação, a criança deve ser informada do fim da união, não da paternidade ou maternidade: "Mamãe e papai não moram mais juntos, não são mais casados, mas você continua sendo nosso filho!".

Outra situação complicada é quando um dos cônjuges sai de casa e abandona a família. Como explicar o fato para as crianças sem fazê-las se sentir culpadas, abandonadas e não amadas? Não há fórmulas, mas usar sempre da verdade é fundamental, mas com cuidado para não destruirmos o outro pela nossa própria raiva. Não devemos incutir raiva na criança. O tempo mostrará a realidade e as verdades para os filhos e não cabe a nós julgar o outro. Quando sempre somos sinceros a verdade vai despontando devagar e os filhos não crescem com a sensação de menos valia, de culpa ou ódio.
Os familiares também precisam ficar atentos aos diálogos francos quanto à realidade do morrer, numa cultura que não educa para a verdade da morte. Acaba-se gerando uma espécie de tabu sobre o tema, porém fiquem atentos, sobretudo os pais: poupar o filho de sofrimentos é impedi-los de crescer. Não se adapta o mundo para nossos filhos, eles é que devem ser adaptados ao mundo! Tanto o adulto quanto a criança precisam viver a perda e aprender a organizar-se. Faz parte do processo de aceitação. Por mais dolorosa que seja a realidade, é com ela que se pode contar para reconstruir a vida. A perda é para o ser humano algo inevitável e pode causar sentimentos de angústia, tristeza ou mesmo períodos de depressão ou estados depressivos para depois reagirmos retomando o ânimo e o interesse novamente pela vida, assimilando a realidade inevitável da impermanência de todas as coisas.


O viver e o morrer, o perder e o não ter, são processos da existência humana, ensinar a criança a lidar com essa realidade desde cedo faz parte da educação e é imprescindível para que ela possa maturar os afetos e as emoções com mais saúde e equilíbrio. É um dever de quem cuida, e se estes têm dificuldades em lidar com o tema das separações, perdas e morte, busquem ajuda e depois revertam esse auxílio as suas crianças, assim, beneficiando sua qualidade de vida e saúde mental. 
É lembrem-se, só temos essa vida e cabe a nós escolhermos como vamos vivê-la, intensamente, apesar dos riscos do sofrimento, ou lamentando sempre, deixando-a simplesmente passar.

Veja também: FAMÍLIA: O ALICERCE PARA OS FILHOS DE PAIS SEPARADOS

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O QUE SERVE PARA TODO CEGO?

Encontrei esse texto na internet e achei muito interessante publicá-lo. Desmitifica o deficiente visual e evita rotulá-lo. Há ainda muito desconhecimento sobre as deficiências.


Quantas generalizações existem a respeito dos deficientes visuais! Por que será que tantas pessoas ainda insistem em dizer que todos os cegos são ou fazem isto ou aquilo?
Talvez você já deva ter ouvido alguma afirmação que dissesse respeito aos cegos, mas que, na realidade, não tivesse fundamento algum. Um dos exemplos dessas generalizações é a afirmação de que todo cego tem talento para a música, e, por isso, todo cego deve investir em uma formação musical.
Ora, sou adepta à idéia de que a Música deva fazer parte da educação de qualquer pessoa, mas acho que não há nada de especial com as pessoas cegas, a esse respeito. Acredito que alguém deficiente visual possa pensar em estudar música, caso tenha uma boa oportunidade para isso. Mas ainda que a oportunidade surja, essa pessoa deve participar das aulas caso sinta que tem facilidade para aprender. Mas ainda que haja a oportunidade e ainda que a pessoa se sinta inclinada ao aprendizado, ela deve, em última análise, estudar música se bem o quiser. Claro que música é som, e tudo o que é som, por princípio nos atrai. Mas mesmo reconhecendo isso, devemos ficar longe das imposições.
Outra afirmação, ligada à anterior, e tão despropositada quanto ela, é a de que todo cego tem um ouvido musical privilegiado. Está claro que usamos nossa audição para inúmeras coisas, e, em muitas situações de nossas vidas, ela é a única fonte de percepção do ambiente externo. Mas isso não tem nenhuma relação com o desenvolvimento de habilidades ligadas à percepção Musical. Conheci, certa vez, um cego que estudava música e que tinha um ouvido péssimo para distinguir as notas ou para entoá-las corretamente. Sempre o considerei como um presente para a humanidade, apenas pelo fato de que ele não se encaixava nas premissas desse mito tão divulgado.
E fora estas afirmações genéricas acima citadas, há ainda muitos outros exemplos fáceis de serem encontrados.
Todo cego tem dificuldade em matemática. De cara, posso afirmar que isso não é verdade. Eu, particularmente, sempre gostei dessa matéria e sempre tive nela um desempenho em pé de igualdade com os outros alunos. Talvez alguns cegos possam ter dificuldade em matemática porque ela não seja ensinada a eles de forma adequada. Ou talvez os próprios professores já carreguem consigo a crença de que os deficientes visuais não conseguem aprender como os outros alunos, e por isso, já nem se esforcem por lhes ensinar.
Todo cego é bom massagista. Falso. Sempre soube que a profissão de massagista exige muito cuidado, dedicação e aprimoramento. Portanto, não basta ser cego para se considerar um bom profissional.
Todo cego é inteligente. Ora, pela quantidade de cegos que há, se assim fosse, eles já teriam dominado o mundo!
Conheço muitas pessoas cegas que são excelentes músicos, que têm dificuldades em matemática, que são ótimos massagistas, ou que são muito inteligentes. Mas todos esses atributos não têm nenhuma relação com a deficiência.
Na verdade, há, de fato, apenas uma única premissa que serve para qualquer pessoa deficiente visual. Trata-se da afirmação de que todo cego não enxerga. E nada mais eles têm em comum por serem cegos.

(Texto de Fabiana Bonilha, cega de nascimento, Psicóloga, Professora, Barachel em música e Doutora em Musicografia Braille pela Unicamp).
(Republicação de post a pedido dos leitores, texto já publicado em 10/03/2010)

sábado, 9 de outubro de 2010

NÃO DEIXE DE LER

4. UM ANTROPÓLOGO EM MARTE
De Oliver Sacks, Companhia das Letras, 2006

O livro Um Antropólogo em Marte foi lançado no Brasil em 1995. O autor, Oliver Sacks, é um neurologista com grande habilidade para narrar distúrbios neurológicos complexos, distúrbios esses, ocasionados por doenças, derrames, tumores, síndromes ou mesmo por acidentes diversos. Já publicou nove livros e algumas de suas obras, pelo potencial em dramaturgia, foram adaptadas para o cinema. O filme mais conhecido é Tempo de despertar, baseado no livro de mesmo nome, produzido em 1991, com Robin Williams e Robert De Niro nos papéis principais. Outro filme também muito conhecido é À Primeira Vista, 1999, com Val Kilmer e Mira Sorvino. Este relatado no livro Um Antropólogo em Marte (caso 4).
Oliver Sacks tem se destacado nos últimos anos pela singularidade de sua obra. O neurologista, nascido em Londres, em 1933, ainda vivo e residindo atualmente nos Estados Unidos, apresenta seus estudos de caso para um público não especializado com uma linguagem muito mais literária do que técnica. 
Sacks mostra através de relato de casos clínicos, os esforços empregados por seus pacientes para a sobrevivência em meio a grandes adversidades e como desenvolvem uma capacidade adaptativa e criativa para conviver com doenças neurológicas devastadoras, que muitas vezes transformam a vida em uma realidade, quase insuportável.

Nesta obra são retratadas as histórias de 07 pacientes, sob a ótica da neurologia, e é possível compartilhar os questionamentos e angústias vividos pelo médico, diante desses quadros clínicos complexos e quase todos sem respostas ou solução:
    1. O caso do pintor daltônico – um acidente torna um pintor cego para todas as cores e com uma “visão de águia”.
    2. O último hippie – um tumor cerebral apagou todas as memórias posteriores a 1960 (o ano era 1977).
    3. Uma vida de cirurgião – o caso de um exímio cirurgião com Síndrome de Tourette.
    4. Ver e não ver – um cego passa a ver depois de uma cirurgia e “não sabe entender o mundo das imagens”. (Transformado em filme: À Primeira Vista).
    5. A  paisagem dos seus sonhos – relato sobre um pintor com uma memória incrível para todos os detalhes.
   6. Prodígios – sobre “idiots savants” , que possuem determinados talentos  que  parecem existir como segmentos isolados dentro do restante de uma mente bastante comprometida. 
   7.  Um antropólogo em marte – o caso de Temple Grandin, a do livro “Uma Menina Estranha”.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Filmes que você não pode deixar de ver! 15. Vermelho como o céu

15. Vermelho como o Céu - Rosso Como il Cielo, 2006, Itália
De Cristiano Bortone, com Luca Capriotti, Patrizia La Fonte e Paolo Sassanelli 

Sinopse: Saga de um garoto de 10 anos, nos anos 70, que sofre um acidente com a arma do pai e fica cego. Ele luta contra tudo e todos para alcançar seus sonhos e sua liberdade. Mirco (Luca Capriotti) é um jovem toscano de dez anos apaixonado por cinema. Uma vez que a escola pública não o aceitou como uma criança normal, é enviado para um instituto especializado em deficientes visuais em Gênova. 

O diretor é um padre, ele próprio cego e de idéias retrógadas. Talvez por saber como a vida é dura para os deficientes visuais, o diretor reprime as manifestações mais imaginativas dos alunos e tenta prepará-los para atividades práticas limitadas, mas que ele acredita que serão aquelas que os garotos terão condições de desenvolver

Lá, descobre um velho gravador e passa a criar histórias sonoras. Ganha apoio de um professor, mobiliza os colegas, em breve ele está ameaçando o sistema montado no instituto, ou assim pensa o diretor, que o expulsa, mas é obrigado a aceitá-lo de volta. 
No desfecho, o professor que lhe apóia desde o começo e acredita em seu potencial, organiza um espetáculo de fim de ano montado com os sons do menino e pede aos pais que coloquem vendas sobre os olhos, para que eles fiquem na mesma situação dos filhos que estão atuando no palco. 

Nessa mesma época e em função do fato, o governo italiano baixou uma lei de integração de crianças deficientes visuais à rede pública. 


Mirco se tornou um sonoplasta renomado na Itália. Baseado na história real de Mirco Mencacci.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Filmes que você não pode deixar de ver! 14. De Porta em Porta



14. De Porta em Porta - Door to Door, 2002, EUA
 De Steven Schachter, com William H. Macy (Bill Porter), Kyra Sedgwick (Shelly Soomky Brady) e Helen Mirren (Sra. Porter).

O filme inicia-se na década de 50 em Portland, Oregon. É baseado na história verdadeira de Bill Porter. Apesar de ter nascido com paralisia cerebral, que lhe ocasiona dificuldades de fala, de coordenação motora e no andar, Bill porter tem todo o apoio da mãe para conseguir um emprego como vendedor, como foi seu falecido pai. Bill recebe muitos nãos, mas não desiste, e acaba conseguindo um emprego na Watkins Company, apesar da relutância da empresa por causa de suas limitações e a venda de porta em porta ser uma tarefa cansativa.  Bill só conseguiu o emprego pois implorou que lhe desse a pior rota, aquela que ninguém queria. Bill sofreu muitas rejeições. Sua aparência não era das mais belas, mas ao fazer sua primeira venda para uma jovem senhora alcóolatra  reclusa, Gladys Sullivan, ele literalmente não parou mais . Por mais de 40 anos Bill caminhou 16 quilômetros por dia, teve problemas na coluna e, para ajudá-lo nesta trajetória, além de sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady. 

O enredo versa sobre diferenças, indiferenças, acertos e preconceitos. Retrata uma pequena família composta por mãe e seu único filho: Bill Potter. Sua mãe é sua grande incentivadora e passa a ele dois valores básicos: paciência e persistência. Paciência e persistência, portanto, foram os segredos que transformaram Bill Porter num vendedor bem sucedido e o mais importante da Watkins. Uma coluna sobre Porter em 1995 no Oregonian Journal retratou que ele foi um símbolo popular da determinação e entusiasmo. Mas sobram tragédias na vida de Bill Porter, algumas menores, outras maiores. Sua mãe tem Alzheimer e ele se revela um bom cuidador, invertendo a situação. É verdade que ele encontra muita gente boa pela frente, como a bêbada solitária interpretada por Kathy Baker, o garoto assustado que tinha medo de Bill e depois vira jornalista, e é responsável por uma reportagem emocionante sobre Bill Porter, quando a Watkins, entrando na modernidade, resolve acabar com as vendas de porta em porta e informatiza todo o setor, e especialmente, a jovem Shelly (o papel de Kyra Sedgwick), uma mulher de coração de ouro, que ajudou Bill durante toda sua vida. 

Numa época em que a "boa aparência" parece ser uma condição primordial para a conquista de um emprego, a experiência de William Porter merece ser divulgada. Por mais de 40 anos Bill foi vendedor de porta em porta pela Watkins, fez vendas e amigos. Em suas próprias palavras: "O mundo me disse que eu jamais poderia ganhar meu dinheiro, minha mãe disse que eu podia e meu pai disse que eu devia!" E ele conseguiu! 
A análise deste filme pode ser utilizada como procedimento pedagógico para identificação de habilidades sociais, como exemplo de superação e um modelo a ser seguido, principalmente pelos pais de pessoas com deficiência. Ele nos transmite a capacidade de acreditar em nós, não importando os limites sociais e estruturais e que todos nós podemos ser agentes de transformação. Bill, que tem  corpo deficiente, mas não o espírito, faz uma vitoriosa carreira de porta em porta causando grande impacto nas vidas de seus clientes. De coração em coração, ele sabe como se comunicar com as pessoas. Steven Schachter motiva através de seu filme qualquer pessoa a reivindicar um direito básico: ser como ela é. 
OBS: Depois de quebrar o quadril num acidente, em 1998, Bill Porter abandonou as vendas de porta-em-porta, mas ainda trabalha na Watkins como consultor e vendedor on-line. Se quiser saber algo mais, ou comprar um dos produtos vendidos pelo verdadeiro Bill Porter, acesse http://www.watkinsonline.com/billporter/

 Bill Porter e Shelly na vida real

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 0

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Pais brasileiros criam a primeira revista de autismo na América Latina, com 100% de voluntariado.

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