terça-feira, 27 de julho de 2010

ENSINO DE HABILIDADES BÁSICAS NA DEFICIÊNCIA MENTAL E NOS DISTÚRBIOS DE DESENVOLVIMENTO


Baseado nas orientações de Margarida Windholz em seu livro:
“Passo a Passo, Seu Caminho – Guia curricular
para o ensino de habilidades básicas”.

Parte I
Qualquer ser humano deve, antes de qualquer aprendizagem, desenvolver habilidades iniciais que lhe permitirão perceber o mundo a sua volta. Isso se dá através dos sentidos.
É através da visão, audição, tato, olfato e paladar que a criança percebe o ambiente, as pessoas, as coisas, os animais, os alimentos, o mundo que o cerca. Eles são nosso meio de comunicação com o mundo. Estes têm a capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao sistema nervoso central, que por sua vez, determina as diferentes reações do nosso organismo. Dia após dia, a criança vai adquirindo habilidades para o ver, para o sentir, para os sabores, para escutar e para reconhecer os diversos aromas existentes. A utilização correta do nosso aparelho sensorial é que vai propiciar base para aprendizagens mais complexas.
Na criança sem deficiência essas habilidades são adquiridas naturalmente no decorrer dos primeiros anos de vida. Por motivos diversos, muitas dessas habilidades sensoriais não surgiram naturalmente no desenvolvimento de algumas crianças, limitando suas experiências e consequentemente as aprendizagens. Daí a importância de se treinar o desenvolvimento das habilidades sensoriais, restaurando as possibilidades de interação e de novas aprendizagens.
O treino das habilidades de senso-percepção é o primeiro e a partir dele se desdobra outros mais complexos, como a imitação, o uso funcional de brinquedos, a comunicação e as atividades da vida diária.
TREINO SENSO-PERCEPTIVO
1.   PERCEPÇÃO VISUAL
1a. CONTATO VISUAL
2.   PERCEPÇÃO AUDITIVA
3.   PERCEPÇÃP TÁTIL
4.   PERCEPÇÃO GUSTATIVA
5.   PERCEPÇÃO OLFATIVA


1.           PERCEPÇÃO VISUAL
Objetivos:
Perceber diferentes estímulos visuais;
Manipular objetos que entrem no campo visual;
Perceber estímulos visuais diferentes;
Produzir a visão de objetos escondidos;
Explorar a imagem refletida no espelho.

Exemplos de atividades:
- acender e apagar as luzes, o som, o ventilador;
- soprando velas, cata-ventos;
- brincar de esconder – achou, utilizando um pano;
- brincar de esconder e achar;
- seguir a luz da lanterna no escuro;
- jogo de sombras na parede;
- seguir objetos com o olhar;
- trocar de olhar entre dois objetos;
- explorar o rosto humano;
- explorar as mãos;
- ver-se no espelho, brincar na frente do espelho.


1a. CONTATO VISUAL

                 O treino da habilidade de CONTATO VISUAL é uma categoria específica e a principal, pois a aprendizagem só ocorre quando a criança estabelece contato com os estímulos envolvidos. Assim, aumentar a quantidade e qualidade de contato visual aparece como um dos primeiros objetivos em qualquer programa educacional. Além disso, um treino formal de contato visual permite o estabelecimento de outros comportamentos importantes, como o de permanecer sentado e de atender uma ordem. Ele é pré-requisito fundamental para o desenvolvimento de novas interações e de novos desempenhos, sendo o primeiro a ser introduzido no programa.


Objetivos:
Manter contato olho a olho;
Olhar para objetos;
Seguir estímulos luminosos.

Exemplo de atividades:
- “Olhe para mim” João! Sentamos com a criança a nossa frente, separamos alguns reforços e solicitamos que olhe para nós. Por exemplo, 5 sessões ao dia com 20 ordens em cada.Temos que estabelecer o contato visual. Podemos de início reforçar apenar o olhar furtivo, para depois ir aumentando o tempo de contato.
- Usar uma lanterna num quarto escuro e solicitar a criança que olhe a luz ou incidir luz sobre um objeto no escuro e solicitar a criança que olhe.
- Brinquedos luminosos e com sons.
- Painel com várias luzes de várias cores. Trabalhe no escuro solicitando que olhe a luz. Apague a luz do painel, acenda do ambiente e use reforçadores caso a criança olhe.

2.   PERCEPÇÃO AUDITIVA
Objetivos:
Discriminar sons do ambiente;
Perceber ruídos produzidos por si mesmo;
Localizar fontes sonoras;
Perceber sons de diferentes intensidades, durações e ritmos.

Exemplos de atividades:
- buscar o som das pessoas;
- ouvir o som de brinquedos;
- ouvir os sons do ambiente;
- identificar sons de animais, carro, máquinas, etc.;
- usar o corpo para produzir sons (pulseira chocalho, tambor, piano, lata com feijão, pandeiro, apitos, guizos);
- identificar chamado;
- identificando sons diferentes;
- atividades com gravador;
- atividades com música;
- atividades com volume alto e baixo;
- identificar sons do corpo (palmas, bater o pé, bater as mãos na coxa, mesa).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NÃO DEIXE DE LER


      3.      UMA MENINA ESTRANHA - Autobiografia de uma autista
De Temple grandin e Margaret M. Scariano, Companhia das Letras, 1999

Autobiografia da engenheira e bióloga Temple Grandin, que bem cedo foi diagnosticada como autista (hoje está com 62 anos). www.criticaliteraria.com. Conversando com o neurologista Oliver Sacks, ela pronunciou uma frase que dá bem a medida de como o mundo lhe parece estranho: "A maior parte do tempo eu me sinto como um antropólogo em Marte". Essa frase deu origem ao livro “Um antropólogo em Marte”, de Oliver Sacks, onde ele relata  7 casos clínicos extraordinários, sendo o último o da própria Temple.
Até os três anos e meio, Temple só se comunicou por intermédio de gritos, assobios e murmúrios de boca fechada. A sua mãe percebeu que já aos seis meses ela não se aninhava no colo: ficava rígida, rejeitava o corpo que queria abraçá-la. Na escola, batia na cabeça das outras crianças. Em vez de argila ou massinha sintética, usava as próprias fezes para modelar e espalhava as suas criações pelo quarto. Às vezes ignorava sons altíssimos, mas reagia com violência aos estalidos de uma folha de celofane. O cheiro de uma flor recém-colhida podia deixá-la descontrolada ou fazê-la refugiar-se no seu mundo interior. Somente quando já tinha quase trinta anos conseguiu dar um aperto de mão e olhar nos olhos de outra pessoa. Construiu uma "máquina de abraço" para pressioná-la sem o desconforto intenso que um outro corpo humano provoca nela. “Nossos corpos pedem o contato humano”, diz Temple, mas nossa hipersensibilidade não nos deixa desfrutar desse contato, não temos o controle, por isso, nos retraímos.
O grau de autismo de Temple não é o mais alto, e por isso o mundo que ela criou não se parece com uma fortaleza onde ninguém pode entrar. Temple tornou-se uma profissional extremamente bem-sucedida. Projeta equipamentos e instalações para a pecuária. Todos os corredores e currais que desenha são redondos, pois o gado tem mais facilidade em seguir um caminho curvo - primeiro porque, não vendo o que há no fim do caminho, fica menos assustado; segundo porque o desenho curvo aproveita o comportamento natural do animal, que é descrever círculos. Ela faz uma analogia: com as crianças autistas é preciso agir do mesmo modo, isto é, trabalhando a favor delas, ajudando-as a descobrir e desenvolver seus talentos ocultos.
De certa forma, esta autobiografia diz-nos que todas as pessoas se podem tornar menos "estranhas".
Obs: Temple, na verdade, possui a Síndrome de Asperger, uma forma de autismo funcional, sendo que seus relatos nos mostram, com grande clareza e objetividade, as atitudes e o modo de ser dos autistas, devendo ser leitura obrigatória a todo educador e pais de autistas ou de Aspies. 
Mariza Helena Machado

segunda-feira, 12 de julho de 2010

NÃO DEIXE DE LER


         2.       VENDO VOZES – Uma viagem ao mundo dos surdos
 De Oliver Sacks, Companhia das Letras, 2010

"O que é necessário [...] para nos tornarmos seres humanos completos? O que denominamos nossa humanidade dependerá parcialmente da linguagem? O que acontece conosco se não aprendermos língua alguma? A linguagem desenvolve-se de um modo espontâneo e natural ou requer contato com outros seres humanos?"
Numa fascinante incursão pelo universo dos surdos, Oliver Sacks procura responder a questões como essas. Sua preocupação não é simplesmente apresentar ao leitor a condição daqueles que não conseguem ouvir. Acompanhando a história, os dramas e as lutas dessas pessoas, o leitor será levado a olhar para o seu próprio cotidiano de um modo inteiramente novo. Será capaz de ouvir, nos sons da linguagem, um pequeno milagre que se repete cada vez que uma nova sentença é proferida.
Oliver Sacks, como sempre, nos leva a fundo numa fascinante incursão pelo universo dos surdos, explicando e respondendo a várias questões, tendo como preocupação não simplesmente apresentar a condição daqueles que não conseguem ouvir, mas acompanhar a história, os dramas e as lutas dessas pessoas.
Mariza Helena Machado

NÃO DEIXE DE LER


    1.       OLHE NOS MEUS OLHOS – Minha vida com a Síndrome de Asperger
De John Elder Robison, Ed. Larousse, 2008

Autobiografia de John Elder Robison por ele próprio.
Robison conta de forma bem humorada e direta sua vida com Asperger. Seu diagnóstico só veio aos 40 anos e antes disso foi rotulado como sendo um jovem com desvios de conduta.
Apesar de tudo isso, trabalhou com a banda KISS e com Pink Floyd, projetando e melhorando os equipamentos de som, criando as lendárias guitarras de Ace Frehley. Mais tarde trabalhou também numa grande empresa de brinquedos, na criação de jogos eletrônicos, levando sempre consigo suas dificuldades, principalmente a de comunicar-se.
Nos últimos 20 anos trabalha com carros e tem sua própria empresa.
Robison nos relata seus sentimentos, atitudes e modo de pensar de forma extremamente direta e racional, proporcionando um excelente conhecimento acerca da Síndrome.
Algumas passagens do livro:
“Quando estou conversando com alguém, estímulos visuais podem distrair a minha atenção. Na infância, se eu visse alguma coisa curiosa, parava completamente de falar e ficava observando o que me interessava. ... Por isso, procuro focar meus olhos em algo neutro, ...”

“Era inconcebível para mim que poderia haver mais de uma maneira de brincar, mas o pior é que havia! ... Eu nunca misturava meus blocos. Blocos azuis com blocos azuis, vermelhos com vermelhos. Mas Doug chegava e colocava um bloco vermelho em cima dos azuis. Ele não percebia que estava errado? Depois que batia nele, eu voltava a brincar. Do jeito correto.”

O livro foi Best Seller do New York Times e deveria ser leitura obrigatória para todo profissional que trabalha com autismo. Excelente fonte de informação para pais.

Mariza Helena Machado


quarta-feira, 7 de julho de 2010

VIVENDO DO LADO ESQUERDO . . .


Bem, lá se vão três meses com a mão direita imobilizada. Sou destra, e além de ter que fazer todas as coisas com a mão esquerda (que também não está muito funcional), é só ela que tenho no momento. Adaptar-se é necessário e urgente! Já tenho uma certa prática, afinal foram quatro meses sem usar as duas mãos. Mas o mundo não foi feito para quem só tem uma mão e ... a esquerda. Duplamente fora dos padrões. Chego ao fim do dia esgotadíssima, já que até para os atos mais simples necessito “pensar”. Tudo que fazemos durante o dia, a maioria é de forma automática. Já viraram hábito. Não pensamos que lado temos que girar a tampinha para abrir a garrafa de “coca-cola”, a torneira, a maçaneta ou a chave. Não “queimamos neurônio” para escovar os dentes, para usar talheres, encher o copo com suco ou passar desodorante. Não fazemos sinapses e novas conexões cerebrais para executar tarefas que dependem das duas mãos, como pegar um elevador falando ao celular, dar tchau carregando uma sacola ou pegar um táxi portando uma bolsa.  Simplesmente fazemos, como se tivéssemos nascido já sabendo. Pois bem, sofro duplamente! Tive que aprender a usar a mão esquerda e só ela. A direita, depois da cirurgia, toda imobilizada e dolorida (osteotomia), era como se não existisse. O gozado é que eu não sabia como a minha mão esquerda era tão péssima, tão sem coordenação motora. Apesar dela não conseguir executar alguns movimentos, ela parecia muito independente e desenvolta quando auxiliando a direita. Sozinha parece que esqueceu como faz as coisas. Parece que nada funciona quando feito só com a mão esquerda. Tesouras e facas não cortam, botões de calças são dificílimos de fechar, garrafas plásticas só abrem se colocadas entre as pernas ou embaixo do braço e caixas de leite só furando, ou melhor dando facadas. Abrir latas, nem pensar! E varrer? Bem, tive que deixar para lá e usar só o aspirador. Os caixas eletrônicos também não contribuem com o local de inserir o catão do lado direito.
Alguns hábitos tive que mudar. Inclusive os sociais. Prá começar cortei o cabelo  bem curto e tenho mantido assim. Como fazer “rabo de cavalo”? Pentear e enfrentar a canseira na hora de lavar. Certos alimentos deixei de comer em público, pois precisam da faca para cortar. Como comer bife? E pizza? Só peço para comer de palito e optei pelos alimentos mais moles, que podem ser cortados com o garfo. Deixei também os enlatados de lado por não conseguir abri-los. Minhas roupas também mudaram. Muito moleton, calças com elástico na cintura, pouco zíper e nada de botões, principalmente os das calças jeans. Sapatos agora, só os sem cadarço, pois mesmo tentando insistentemente não consegui amarrá-los com uma mão só. A solução foi comprar tênis sem cadarço já que moleton sem tênis não fica muito bem. E comprar tênis para usar sem meia, pois colocá-las é uma tortura, se feito só com uma mão. Bem, ainda estou tendo dificuldades com o soutien ...
Já fiquei um bom tempo sem poder usar as duas mãos, quase que totalmente dependente e achava que se pudesse usar pelo menos uma, tudo seria bem melhor. Estava enganada, só com a esquerda eu não sou nada. Na verdade, para nos virarmos nesse mundo temos que "ser inteiros". A lateralidade está toda confundida. Abro ao invés de fechar, puxo no lugar de empurrar e pentear os cabelos olhando no espelho é tão difícil que desisto. Tento passar o pente de uma forma, mas a mão faz de outra. O melhor foi adotar também um novo look!
Como lavar, coçar, passar desodorante ou hidratar o braço esquerdo? Tenho a pele um pouco seca. Preciso de muito hidrante no inverno. Desenvolvi uma técnica para passar creme com os joelhos. Sento, passo hidratante no joelho esquerdo e esfrego o braço nele. Não fica tão bom, mas pelo menos faço sozinha.
E escrever? Meu Deus, como as crianças devem sofrer para começar a escrever! Quero fazer um “s” minúsculo e sai um “r”. Eu mesmo não entendo certas coisas que escrevo. Meu número “Ч” tem que ser bem pensado ao escrever, senão faço um “µ”. Minha cabeça tem que pensar ao contrário. Eu sei o que é um número quatro, mas minhas mãos não acompanham minha cabeça
Tive que mudar minha personalidade também, antes tão ágil e agitada, agora lenta e calma. Tive que lutar contra minha pressa nata e fazer uma coisa de cada vez. Quem de longe lê isso não imagina quão difícil é pegar um copo, colocá-lo na pia, abrir a geladeira, pegar a água (deixo aberta a porta), levar até o copo, guardar a jarra, fechar a geladeira e só depois beber. É tão mais fácil e rápido com as duas mãos!
Gosto de tomar um vinho no inverno. Principalmente numa noite fria e assistindo um filminho na TV. Mas não deu certo! Lutei exaustivamente com a garrafa de vinho. Não era possível eu não conseguir abri-la. Sentei-me ao chão, peguei o saca-rolha, coloquei a garrafa entre as pernas enrolada num cobertor e ... não consegui nem furar a rolha! Ela parecia tão macia! Estava quase desistindo e me veio a idéia de afundar a rolha. Tentei em vão. Busquei um martelo para dar uma ajudazinha, mas a garrafa não ficava firme entre as pernas e resolvi parar antes de martelar as pernas também. A garrafa venceu! Ao final da lida se via na cozinha as marcas da batalha: martelo, facas, cobertor, saca-rolha e a taça vazia. Abrir vinho requer muita habilidade para ser feito só com uma mão. Optei pela cerveja geladinha mesmo (de lata, é claro)! Afinal, é muito bom tomar uma cervejinha gelada, embaixo das cobertas, num inverno de 10º.
Estou virando uma outra pessoa. Como outras coisas, bebo outras bebidas, visto outras roupas, cumprimento com a mão errada, ajo de outra forma, minha assinatura mudou, já não uso tanto hidratante e até não freqüento mais os mesmos lugares. Tudo porque me falta uma mão. Tenho receio de não ser reconhecida na rua!
Mudei? Não. Adaptei!
Adaptei para poder viver nesse mundo desadaptado! Mas ainda sou eu, um pouco “diferente”, contudo, ainda gente. Mais paciente, com menos pressa, mais tolerante, mais receptiva, mais criativa, menos exigente e por aí vai. Parece que estou mudando e tudo leva a crer que para melhor. É, acho que agora entendo quando dizem que Deus escreve certo por linhas tortas e que se não for pelo amor, que seja pela dor!
Obrigada Senhor!
Olha a fotinha do meu pulso!

Osteotomia do radio distal.














VEJA TAMBÉM: FALANDO SOBRE LATERALIDADE
                             IMAGEM CORPORAL

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ENSINAR AMARRAR O CADARÇO DO TÊNIS ...

A Pedagoga Gi Andrade, que trabalha com educação especial, relatou sua experiência e sucesso num simples ato de amarrar um cadarço. Simples para muitos, contudo um obstáculo intransponível para outros. Vale a pena dar uma olhada! Sua persistência nos mostra que todos podem aprender, às vezes, por caminhos menos tradicionais, é necessário apenas paciência, dedicação e amor ...


VISITEM O BLOG "Amor e Criatividade" - APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS Ensinar amarrar o cadarço ...   





Ensinar amarrar o cadarço do tênis ...

Tenho alunos de 14 e 15 anos que ainda não sabem amarrar o tênis...pensei....bem vou ensiná-los e aí mais uma prova de que todos somos diferentes e ninguém aprende igual a ninguém, precisamos estar sensíveis a isto, para alguns na forma tradicional foi fácil ensiná-los, porém tenho uma aluno que mesmo tentando, tentando, treinando, não conseguia, logo fui atrás pesquisar para saber uma outra maneira de lhe ensinar amarrar um simples cardarço (para nós, para ele estava já uma tortura), pois bem, achei na tal pesquisa e vou compartilhar com vocês.







Fonte destas imagens: http://runnersworld.abril.com.br/materias/nos/

e não é que deu certo? aprendeu rapidinho. Segundo a mãe já insistia há anos e vários profissionais pelo qual este aluno passou também tentaram.
Por isso devemos sempre buscarmos alternativas para que nosso aluno compreenda, não necessariamente do jeito que sabemos ou tradicionalmente conhecemos...eu particularmente nunca tinha visto este tipo de amarração, mas foi uma forma que este aluno chegou ao objetivo. Então para nós resta, buscar sempre!
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Parabéns pela dedicação!
Mariza Helena Machado 

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 0

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Pais brasileiros criam a primeira revista de autismo na América Latina, com 100% de voluntariado.

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 1

AGENDA PÚBLICA - REVISTA AUTISMO

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... CONHEÇA FILIPE, O ARTISTA QUE PINTOU ESSE QUADRO.

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