terça-feira, 28 de setembro de 2010

FIOCRUZ DESENVOLVE EXAME PARA DIAGNOSTICAR AUTISMO

Diagnóstico do autismo

O Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolveu uma metodologia para a elaboração de diagnóstico da síndrome de autismo por meio de exames laboratoriais com aparelhos de eletroencefalograma computadorizado.

Já utilizado no diagnóstico de outras síndromes, o exame amplia e mede as correntes eletromagnéticas no cérebro em diversas freqüências (de 3 a 27 hertz) e permite verificar as ligações entre os grupos de neurônios. Segundo os pesquisadores da Fiocruz, as vantagens do exame são custo acessível e disponibilidade da tecnologia em vários hospitais e postos de saúde no Brasil.

Hemisfério cerebral direito

De acordo com o coordenador da pesquisa, o neurologista infantil Adaílton Tadeu Alves de Ponte, a análise de dados já permitiu verificar que as respostas no hemisfério cerebral direito têm uma amplitude menor que o esquerdo, ou seja, "há uma deficiência de ativação do hemisfério direito em relação ao hemisfério esquerdo, quando se compara com as crianças que não apresentam o mesmo problema".


                                                                                                                                    Segundo o médico, o hemisfério direito está associado às funções socioafetivas, emocionais, de empatia e de percepção do contexto e compreensão social, enquanto o hemisfério esquerdo é mais envolvido com o cálculo e o raciocínio.

Estimativas internacionais mostram que a ocorrência da síndrome pode ser de uma em cada 500 crianças até uma em cada mil crianças. O autismo tem uma incidência maior sobre meninos - 70% das pessoas com autismo são do sexo masculino.

Causas do autismo

Adaílton Tadeu explica que a ciência ainda não sabe porque ocorre o autismo. O grupo de pesquisa trabalha com a hipótese de que é um fenômeno de causa genética, associada a mecanismos alérgicos não identificados e desenvolvidos ainda no útero, durante a gestação. Esses processos desencadeiam inflamação que altera o desenvolvimento do cérebro e as ligações no hemisfério direito.

A síndrome do autismo foi descoberta simultaneamente, na década de 1940, por dois médicos de origem austríaca, que trabalhavam separadamente: Leo Kanner, erradicado nos Estados Unidos, e Hans Asperger, que permaneceu na Europa durante o período da Segunda Guerra Mundial. A palavra autismo foi criada pelo psiquiatra suíço Paul Eugen Bleuler para descrever a "fuga da realidade" observada em alguns indivíduos.

Sintomas do autismo

Segundo o Ministério da Saúde, há grande variabilidade de sintomas autistas (espectro), sendo possível identificar desde pessoas muito comprometidas até pessoas com alto grau de desempenho e com habilidades especiais (os chamados asperger, em homenagem a um dos descobridores da síndrome).

Na rede pública, o atendimento às pessoas com autismo deve ser feito em um dos 1.300 Centros de Atenção Psicossocial que, segundo o ministério, contam com equipes multiprofissionais (médicos, enfermeiros, psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, professores de educação física).

sábado, 18 de setembro de 2010

Filmes que você não pode deixar de ver! 13. MARY AND MAX

13. MARY and MAX - Uma Amizade Diferente, 2009
De Adam Elliot
Elenco: Vozes na versão original de Toni Collette, Philip Seymour Hoffman, Eric Bana, Barry Humphries. Austrália, 2009

Mary and Max é baseado em fatos reais. O diretor usou sua própria experiência e de um amigo Aspie com o qual se correspondeu por muitos anos. O filme foi desenvolvido com a técnica do stop-motion e finalizado com a ajuda da computação gráfica.  Trata-se de uma animação, aquelas de massinha como A Fuga das Galinhas entre outros, e conta um pouco da vida dos personagens que dão título ao filme, Mary e Max. É quase que todo narrado e com poucos diálogos.
O filme acompanha dois personagens solitários, cujas vidas se cruzam pelo maior dos acasos: uma página aleatória aberta em uma lista telefônica. Motivada por uma dúvida infantil, a australiana Mary Daisy Dinkle, 8 anos, decide escrever ao nova-iorquino Max Jerry Horowitz, um judeu de 44 anos.  Junto à carta, alguns desenhos, uma barra de chocolate e a dúvida: "de onde vêm os bebês nos Estados Unidos?". Mary um dia perguntou aos seus pais de onde vinham os bebes, e foi o seu avó quem lhe respondeu, ele disse a Mary que os bebes eram encontrados por seus pais no fundo de copos de cerveja. Daí o motivo de sua dúvida. A correspondência inocente muda a vida de ambos para sempre, iniciando uma história em 1976 e transcorrendo por quase duas décadas. Na troca de cartas, Mary confidencia detalhes de sua rotina como o bullying que sofre na escola, sua paixão pelo desenho Noblets que passa na TV e o conforto que encontra em uma lata de leite condensado, enquanto Max revela seus três objetivos na vida: conseguir a coleção completa de bonecos dos Noblets, da qual também é fã, ter um estoque de chocolates e encontrar um amigo.



Mary é gordinha e possui uma marca de nascença na testa, que, segunda ela própria, tem cor de cocô. Também é desajeitada e muito curiosa.  Sua mãe é uma alcoólatra depressiva e seu pai trabalha numa fábrica de pregar cordões nos saquinhos de chá e nas horas vagas se enterra no porão empalhando animais.


Max já é um senhor, vive em Nova Iorque e freqüenta os vigilantes do peso e seu Psiquiatra. Extremamente ansioso e tímido, passa a vida sozinho. Ele tem a Síndrome de Asperger, mas prefere ser chamado de Aspie. Vive recluso em sua casa, não entendendo as reações e atitudes das pessoas, principalmente o fato de jogarem bitucas de cigarro no chão. Se balança sem cessar quando se defronta com algo diferente e possui uma dificuldade enorme em entender as expressões faciais, tanto, que carrega um mini caderninho com as principais expressões faciais das pessoas. É viciado em cachorro quente e chocolates. Ambos são cheios de pensamentos filosóficos sobre a vida, que só diferenciam-se pela diferença etária. 


Mary e Max é uma dessas agradáveis surpresas que o cinema nos presenteou. Abriu o Festival de Sundance, ganhou o Crystal Bear (prêmio para a nova geração) no Festival de Berlim 2009, entre outros.
O filme critica a sociedade “autista” e do pouco contato em que vivemos,  mostrando os vícios e as fobias dos personagens, não só dos protagonistas como também dos coadjuvantes.  Mary e Max é uma viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a síndrome do pânico, o suicídio, o desemprego, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais. Sem esquecer em alguns momentos de dar umas cutucadas nas questões ambientais.












Mary cresce, se gradua em Psicologia e usa a experiência da amizade para publicar um Manual sobre a Síndrome de Asperger. O que acontece quando as duas visões de mundo se encontram é tristonho, mas profundo e muito bonito.
Essa amizade acaba se tornando uma grande jornada de compreensão, um do outro, de si mesmos, da vida e do mundo que os cerca, mesmo que distorcido pela visão asperger de Max e a visão infantil e depressiva de Mary.
Uma frase, aparentemente simples, dita pelo médico de Max, Dr Hazelhof, resume o filme: “a vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.




Outra característica interessantíssima da animação é a forma como expõe as cores. O mundo de Max é em preto e branco, pois ele vê tudo em escalas de cinza. Já Mary vê tudo em marrom, por isso sua parte é retratada assim. 
 




Os temas do filme e a forma como são abordados deixam claro que não se trata de um filme para o público infantil, tanto que a classificação é para crianças acima de 12 anos.
Mas o que mais me chamou atenção foi que o diretor, Adam Elliot, ganhou o Oscar de melhor Curta de Animação em 2003 por outro desenho: Harvie Krumpet. É a biografia de um homem bizarro chamado Harvie Krumpet, que nasceu com Síndrome de Tourette e teve uma inância triste e solitária (depois que eu ver passo para vocês). 
 Um dos melhores filmes que já assisti sobre a Síndrome de Asperger. A sensibilidade com a qual o diretor trata os temas presentes no cotidiano e a discriminação é digna de parabéns!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CELULAR DO VOVÔ

 Parece um celular bem simples. Na verdade é um celular bem simples. Ele é tão simples que poderia ser usado por uma criança ou por uma vovó que não ouve e não enxerga direito. E a ideia é exatamente essa. Ser um celular para idosos e pessoas com limitações de visão, por exemplo.
Com tantos celulares no mercado com funções cada vez mais complexas, visor colorido, GPS, WiFi, bluetooth, etc., é de surpreender a criação de um celular unicamente concebido para efetuar e receber ligações, SMS e pedir socorro.
No entanto essa foi a aposta da empresa chinesa ZTE, o ZTE-G S302 chama a atenção pelo quesito usabilidade e ergonomia. Segundo a empresa o aparelho foi projetado para idosos e conta com um design bem interessante, as teclas são bem amplas e o display monocromático, isso permite uma boa a leitura, além do teclado ficar bem iluminado no escuro. Os ringtones e tons do teclado são bem altos, e dá para ouvir rádio FM com ele.
O aparelho conta ainda com um sistema de chamadas de emergência que pode ser acionado com o toque de um botão na traseira ("botão de pânico"). Dá para configurar até quatro números de emergência no S302. Ao pressionar o SOS na parte traseira, uma sirene toca e o celular começa a discar para os quatro números. Caso o primeiro não atenda, vai para o próximo. Quando alguém atende, o S302 entra automaticamente no viva-voz e a pessoa pode pedir ajuda sem se preocupar em levar o telefone ao ouvido. Uma idéia de ajuda que pode salvar uma vida.
O lançamento foi previsto para acontecer no Rio de Janeiro no final de 2009, mas não houve grande divugação. Talvez achem que os idosos não precisem se comunicar. Na verdade, a resistência de alguns idosos em ter e usar um celular se deve ao fato da complexidade de manuseio da maioria dos aparelhos, com visores que impossibilitam a leitura e teclas minúsculas e muito juntas. 
O S302 será comercializado pela Tim VIP do Rio de Janeiro ao preço de  R$169,00, porém o aparelho já virá desbloqueado.
Outra função muito interessante foi o fato da tecla * ter uma face feminina e o # uma face masculina. São botões de discagem rápida, ou seja, pressione * para falar com a filha ou a esposa ou # para falar com o  filho ou esposo.  O que presume que pode ser utilizado também no caso das crianças para representar os números da mãe e do pai respectivamente.
Parabéns aos chineses! Cadê nossa versão brasileira?


ONDE COMPRAR: 

Na "Amplivisão Comercial", em São Paulo, à Rua Heitor Penteado, 2009, térreo, sala 2, São Paulo, vendem este aparelho. Eles só vendem nesse endereço, com hora marcada. Para agendar, ligue (011)3816-0291. Também entregam em casa pelo correio. Clique aqui e conheça a  AMPLIVISÃO 

ATENÇÃO: MODELO MAIS COMPLETO
Celular que FALA os números, botão SOS e aceita 2 chips - teclas com números grandes -  para Idoso e portador de Baixa Visão

Descrição Rápida

Celular desenvolvido para pessoas com baixa visão, deficientes visuais e idosos. Senior phone com funções simples, fácil de usar, com teclas grandes em braile, que fala os números em voz alta e botão de emergência (SOS) tipo Teleajuda (emergência - pânico). Desbloqueado - suporta dois (2) chips, mensagens de texto e multimídia, reprodutor MP3 e MP4. Conta com acesso à internet via WAP, rádio FM, agenda, tarefas, calculadora, alarme, tecla de emergência (SOS) e lanterna. Dimensões: 12 cm x 5,5 cm x 1 cm.
Preço: R$359,00 (em 17/06/2015)
Veja no site: AMPLI-VISÃO

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A AUDIODESCRIÇÃO COTIDIANA

 Artigo gentilmente cedido pelo BLOG DA AUDIODESCRIÇÃO


Conforme já foi noticiado pelo Canal E-Braille, as emissoras de televisão terão até julho de 2011 para inserirem, em suas transmissões, o recurso da audiodescrição.
Essa é uma iniciativa que já está mais do que na hora de ser implantada.
Ao assistirmos a um filme ou a um programa de TV, nós, que temos deficiência visual, nos apropriamos apenas das informações sonoras, e somos excluídos do acesso a todo o conteúdo que é veiculado por meio da imagem.
Por isso, a audiodescrição é uma ferramenta essencialmente inclusiva, à medida que nos garante um acesso pleno e sem restrições a qualquer conteúdo audiovisual.
Entretanto, precisamos lembrar que, até o momento, já vivemos um longo período sem contarmos com esse recurso. Ao longo desse tempo, nossa experiência já nos possibilitou que adquiríssemos uma capacidade de prestarmos atenção em detalhes sonoros contidos nos filmes e programas de tv, os quais talvez passem despercebidos por aqueles que estejam vendo com os olhos.
Desse modo, aprendemos a deduzir o conteúdo da cena de um filme, ainda que ele não esteja audiodescrito. Diante da televisão ou de uma tela de cinema, nós, que somos cegos, costumamos ser bastante imaginativos, e construímos , em nossa mente, os cenários ali apresentados.
O recurso da audiodescrição poderá então enriquecer nosso modo particular de sermos telespectadores, e, assim, sua implantação será muito bem-vinda!
Mas é preciso considerar que essa ferramenta não está presente apenas no âmbito do cinema ou da televisão. Em nosso cotidiano, precisamos, em muitas ocasiões, recorrermos a ela, para compreendermos melhor o ambiente que nos cerca.
Já não falo aqui da audiodescrição enquanto um recurso tecnológico, mas sim, enquanto um recurso que faz parte da interação entre nós e as pessoas videntes.
Quando vamos a um restaurante self-service, por exemplo, necessitamos que alguém nos descreva os pratos disponíveis. Se entramos em um estabelecimento desconhecido, precisamos de alguém que nos informe sobre a localização de suas dependências e sobre a forma como aquele ambiente está organizado. Ao desfrutarmos de um passeio, ficamos gratos quando alguém pode nos descrever a paisagem que circunda o lugar por onde estamos passando.
É muito importante destacarmos que, por um lado, uma audiodescrição nunca pode ser tendenciosa. Aquele que descreve algum aspecto do ambiente deve fazê-lo sem emitir seu próprio julgamento ou opinião acerca do que vê. Issso possibilita que o ouvinte esteja livre para adquirir, por si mesmo, a sua impressão sobre aquilo que lhe é descrito.
Mas, por outro lado, discordo da idéia de que a audiodescrição deva ser totalmente desprovida de emoções. Afinal, o audiodescritor tem a função de fazer com que seu ouvinte se sinta tocado por aquilo que ele esteja descrevendo. E esse encantamento só pode surgir pela via da emoção. Assim, uma descrição fria ou, digamos, “robotizada”, cria um distanciamento entre o ouvinte e o objeto descrito, e, desse modo, perde sua finalidade.
O audiodescritor precisa, portanto, adquirir um equilíbrio entre a neutralidade e o afeto, entre a objetividade e a poesia.
De fato, poderíamos dizer que a audiodescrição, entendida como uma habilidade, se faz presente em todas as pessoas que se comunicam bem. Um bom comunicador está habituado a usar, com muita naturalidade, esse recurso.
Um professor competente, por exemplo, é naturalmente um bom audiodescritor. Sua fala é tão convincente e tão bem articulada, que ele praticamente não precisa de ferramentas visuais para conduzir suas aulas. E isso independe da presença de um aluno cego na turma!
Se, em um dado momento, esse professor recorre a um gráfico, ele automaticamente o descreve, explicando o sentido daquela figura. Suas explicações são suficientes e o gráfico mostrado não passa de uma mera ilustração.
Um bom professor não precisa, durante sua aula, se dirigir especialmente a um aluno cego, para lhe dizer: “Agora vou descrever essa figura para você.” Sua habilidade de áudio-descrever é tão natural e fluente que, em sua fala, ele abrange todos os estudantes.
Pode-se compreender, então, que essa lei, voltada especificamente às emissoras de televisão, nos leva a promover reflexões mais abrangentes, ligadas às nossas relações cotidianas.
E talvez este seja o maior impacto dessa legislação.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Filmes que você não pode deixar de ver! 12. Elling, 2001

12. Elling - 2001

De Petter Nass, com  Per Christian Ellefsen , Sven Nordin , Marit Pia Jacobsen , Jorgen Langhelle , Per Christensen 
Comentário: 

Este filme é a produção norueguesa que mais êxito alcançou, além de obter um grande resultado de bilheteria em seu país e em outros países da Europa, conseguiu prêmios como o da Juventude do Festival de San sebástian, além de ser candidato ao Oscar 2002 de melhor filme em língua não inglesa.
O roteiro está baseado no livro de Ingvar Ambjornsen, um dos mais famosos escritores noruegueses das últimas décadas. Conta as andanças de Elling, um sujeito de 40 anos, inocente e ansioso, com conversa incongruente e dominado pelas neuroses mais singulares. Para ele, por exemplo, entrar num restaurante com pessoas é um desafio tão grande como escalar o Everest. Esteve vários anos numa clínica psiquiátrica, foi para lá depois que sua mãe morreu. Na verdade, passou quase toda a sua vida trancado com a mãe dentro de casa, que o protegia e fazia tudo por ele. Agora o Estado quer devolvê-lo à sociedade, ao mundo real e lhe indica um apartamento em Oslo e o acompanhamento de um assistente social. No apartamento também morará Kjell, um companheiro da clínica, bastante rude, que padece de violentos ataques de fúria quando não consegue se fazer entender e uma clara dificuldade de interagir, entender as intenções do outro e manter a mais simples conversa. A complexa coexistência e integração social desses dois frágeis indivíduos se tornará ainda mais complicada quando Kjell se apaixonar por uma mulher e Elling descobrir a poesia e se fizer amigo de um famoso literato que agora vive só e esquecido.

No início até as atividades mais corriqueiras, como ir à esquina ou atender ao telefone, se tornam grandes desafios para os dois. O Assistente Social é firme com ambos, fato crucial para a interação dos dois. E aos poucos a dupla vai se adaptando à nova realidade, perseguindo seus objetivos: enquanto Elling se descobre um poeta, Kjell Bjarne procura uma mulher para perder a virgindade. Kjell apresenta traços autísticos, mais precisamente asperger. É isso é mostrado de forma clara no filme.
O filme possui cenas bem engraçadas e mostra de forma terna as diferenças humanas!

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 0

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 0
Pais brasileiros criam a primeira revista de autismo na América Latina, com 100% de voluntariado.

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 1

AGENDA PÚBLICA - REVISTA AUTISMO

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