sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O QUE SERVE PARA TODO CEGO?

Encontrei esse texto na internet e achei muito interessante publicá-lo. Desmitifica o deficiente visual e evita rotulá-lo. Há ainda muito desconhecimento sobre as deficiências.


Quantas generalizações existem a respeito dos deficientes visuais! Por que será que tantas pessoas ainda insistem em dizer que todos os cegos são ou fazem isto ou aquilo?
Talvez você já deva ter ouvido alguma afirmação que dissesse respeito aos cegos, mas que, na realidade, não tivesse fundamento algum. Um dos exemplos dessas generalizações é a afirmação de que todo cego tem talento para a música, e, por isso, todo cego deve investir em uma formação musical.
Ora, sou adepta à idéia de que a Música deva fazer parte da educação de qualquer pessoa, mas acho que não há nada de especial com as pessoas cegas, a esse respeito. Acredito que alguém deficiente visual possa pensar em estudar música, caso tenha uma boa oportunidade para isso. Mas ainda que a oportunidade surja, essa pessoa deve participar das aulas caso sinta que tem facilidade para aprender. Mas ainda que haja a oportunidade e ainda que a pessoa se sinta inclinada ao aprendizado, ela deve, em última análise, estudar música se bem o quiser. Claro que música é som, e tudo o que é som, por princípio nos atrai. Mas mesmo reconhecendo isso, devemos ficar longe das imposições.
Outra afirmação, ligada à anterior, e tão despropositada quanto ela, é a de que todo cego tem um ouvido musical privilegiado. Está claro que usamos nossa audição para inúmeras coisas, e, em muitas situações de nossas vidas, ela é a única fonte de percepção do ambiente externo. Mas isso não tem nenhuma relação com o desenvolvimento de habilidades ligadas à percepção Musical. Conheci, certa vez, um cego que estudava música e que tinha um ouvido péssimo para distinguir as notas ou para entoá-las corretamente. Sempre o considerei como um presente para a humanidade, apenas pelo fato de que ele não se encaixava nas premissas desse mito tão divulgado.
E fora estas afirmações genéricas acima citadas, há ainda muitos outros exemplos fáceis de serem encontrados.
Todo cego tem dificuldade em matemática. De cara, posso afirmar que isso não é verdade. Eu, particularmente, sempre gostei dessa matéria e sempre tive nela um desempenho em pé de igualdade com os outros alunos. Talvez alguns cegos possam ter dificuldade em matemática porque ela não seja ensinada a eles de forma adequada. Ou talvez os próprios professores já carreguem consigo a crença de que os deficientes visuais não conseguem aprender como os outros alunos, e por isso, já nem se esforcem por lhes ensinar.
Todo cego é bom massagista. Falso. Sempre soube que a profissão de massagista exige muito cuidado, dedicação e aprimoramento. Portanto, não basta ser cego para se considerar um bom profissional.
Todo cego é inteligente. Ora, pela quantidade de cegos que há, se assim fosse, eles já teriam dominado o mundo!
Conheço muitas pessoas cegas que são excelentes músicos, que têm dificuldades em matemática, que são ótimos massagistas, ou que são muito inteligentes. Mas todos esses atributos não têm nenhuma relação com a deficiência.
Na verdade, há, de fato, apenas uma única premissa que serve para qualquer pessoa deficiente visual. Trata-se da afirmação de que todo cego não enxerga. E nada mais eles têm em comum por serem cegos.

(Texto de Fabiana Bonilha, cega de nascimento, Psicóloga, Professora, Barachel em música e Doutora em Musicografia Braille pela Unicamp).
(Republicação de post a pedido dos leitores, texto já publicado em 10/03/2010)

sábado, 9 de outubro de 2010

NÃO DEIXE DE LER

4. UM ANTROPÓLOGO EM MARTE
De Oliver Sacks, Companhia das Letras, 2006

O livro Um Antropólogo em Marte foi lançado no Brasil em 1995. O autor, Oliver Sacks, é um neurologista com grande habilidade para narrar distúrbios neurológicos complexos, distúrbios esses, ocasionados por doenças, derrames, tumores, síndromes ou mesmo por acidentes diversos. Já publicou nove livros e algumas de suas obras, pelo potencial em dramaturgia, foram adaptadas para o cinema. O filme mais conhecido é Tempo de despertar, baseado no livro de mesmo nome, produzido em 1991, com Robin Williams e Robert De Niro nos papéis principais. Outro filme também muito conhecido é À Primeira Vista, 1999, com Val Kilmer e Mira Sorvino. Este relatado no livro Um Antropólogo em Marte (caso 4).
Oliver Sacks tem se destacado nos últimos anos pela singularidade de sua obra. O neurologista, nascido em Londres, em 1933, ainda vivo e residindo atualmente nos Estados Unidos, apresenta seus estudos de caso para um público não especializado com uma linguagem muito mais literária do que técnica. 
Sacks mostra através de relato de casos clínicos, os esforços empregados por seus pacientes para a sobrevivência em meio a grandes adversidades e como desenvolvem uma capacidade adaptativa e criativa para conviver com doenças neurológicas devastadoras, que muitas vezes transformam a vida em uma realidade, quase insuportável.

Nesta obra são retratadas as histórias de 07 pacientes, sob a ótica da neurologia, e é possível compartilhar os questionamentos e angústias vividos pelo médico, diante desses quadros clínicos complexos e quase todos sem respostas ou solução:
    1. O caso do pintor daltônico – um acidente torna um pintor cego para todas as cores e com uma “visão de águia”.
    2. O último hippie – um tumor cerebral apagou todas as memórias posteriores a 1960 (o ano era 1977).
    3. Uma vida de cirurgião – o caso de um exímio cirurgião com Síndrome de Tourette.
    4. Ver e não ver – um cego passa a ver depois de uma cirurgia e “não sabe entender o mundo das imagens”. (Transformado em filme: À Primeira Vista).
    5. A  paisagem dos seus sonhos – relato sobre um pintor com uma memória incrível para todos os detalhes.
   6. Prodígios – sobre “idiots savants” , que possuem determinados talentos  que  parecem existir como segmentos isolados dentro do restante de uma mente bastante comprometida. 
   7.  Um antropólogo em marte – o caso de Temple Grandin, a do livro “Uma Menina Estranha”.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Filmes que você não pode deixar de ver! 15. Vermelho como o céu

15. Vermelho como o Céu - Rosso Como il Cielo, 2006, Itália
De Cristiano Bortone, com Luca Capriotti, Patrizia La Fonte e Paolo Sassanelli 

Sinopse: Saga de um garoto de 10 anos, nos anos 70, que sofre um acidente com a arma do pai e fica cego. Ele luta contra tudo e todos para alcançar seus sonhos e sua liberdade. Mirco (Luca Capriotti) é um jovem toscano de dez anos apaixonado por cinema. Uma vez que a escola pública não o aceitou como uma criança normal, é enviado para um instituto especializado em deficientes visuais em Gênova. 

O diretor é um padre, ele próprio cego e de idéias retrógadas. Talvez por saber como a vida é dura para os deficientes visuais, o diretor reprime as manifestações mais imaginativas dos alunos e tenta prepará-los para atividades práticas limitadas, mas que ele acredita que serão aquelas que os garotos terão condições de desenvolver

Lá, descobre um velho gravador e passa a criar histórias sonoras. Ganha apoio de um professor, mobiliza os colegas, em breve ele está ameaçando o sistema montado no instituto, ou assim pensa o diretor, que o expulsa, mas é obrigado a aceitá-lo de volta. 
No desfecho, o professor que lhe apóia desde o começo e acredita em seu potencial, organiza um espetáculo de fim de ano montado com os sons do menino e pede aos pais que coloquem vendas sobre os olhos, para que eles fiquem na mesma situação dos filhos que estão atuando no palco. 

Nessa mesma época e em função do fato, o governo italiano baixou uma lei de integração de crianças deficientes visuais à rede pública. 


Mirco se tornou um sonoplasta renomado na Itália. Baseado na história real de Mirco Mencacci.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Filmes que você não pode deixar de ver! 14. De Porta em Porta



14. De Porta em Porta - Door to Door, 2002, EUA
 De Steven Schachter, com William H. Macy (Bill Porter), Kyra Sedgwick (Shelly Soomky Brady) e Helen Mirren (Sra. Porter).

O filme inicia-se na década de 50 em Portland, Oregon. É baseado na história verdadeira de Bill Porter. Apesar de ter nascido com paralisia cerebral, que lhe ocasiona dificuldades de fala, de coordenação motora e no andar, Bill porter tem todo o apoio da mãe para conseguir um emprego como vendedor, como foi seu falecido pai. Bill recebe muitos nãos, mas não desiste, e acaba conseguindo um emprego na Watkins Company, apesar da relutância da empresa por causa de suas limitações e a venda de porta em porta ser uma tarefa cansativa.  Bill só conseguiu o emprego pois implorou que lhe desse a pior rota, aquela que ninguém queria. Bill sofreu muitas rejeições. Sua aparência não era das mais belas, mas ao fazer sua primeira venda para uma jovem senhora alcóolatra  reclusa, Gladys Sullivan, ele literalmente não parou mais . Por mais de 40 anos Bill caminhou 16 quilômetros por dia, teve problemas na coluna e, para ajudá-lo nesta trajetória, além de sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady. 

O enredo versa sobre diferenças, indiferenças, acertos e preconceitos. Retrata uma pequena família composta por mãe e seu único filho: Bill Potter. Sua mãe é sua grande incentivadora e passa a ele dois valores básicos: paciência e persistência. Paciência e persistência, portanto, foram os segredos que transformaram Bill Porter num vendedor bem sucedido e o mais importante da Watkins. Uma coluna sobre Porter em 1995 no Oregonian Journal retratou que ele foi um símbolo popular da determinação e entusiasmo. Mas sobram tragédias na vida de Bill Porter, algumas menores, outras maiores. Sua mãe tem Alzheimer e ele se revela um bom cuidador, invertendo a situação. É verdade que ele encontra muita gente boa pela frente, como a bêbada solitária interpretada por Kathy Baker, o garoto assustado que tinha medo de Bill e depois vira jornalista, e é responsável por uma reportagem emocionante sobre Bill Porter, quando a Watkins, entrando na modernidade, resolve acabar com as vendas de porta em porta e informatiza todo o setor, e especialmente, a jovem Shelly (o papel de Kyra Sedgwick), uma mulher de coração de ouro, que ajudou Bill durante toda sua vida. 

Numa época em que a "boa aparência" parece ser uma condição primordial para a conquista de um emprego, a experiência de William Porter merece ser divulgada. Por mais de 40 anos Bill foi vendedor de porta em porta pela Watkins, fez vendas e amigos. Em suas próprias palavras: "O mundo me disse que eu jamais poderia ganhar meu dinheiro, minha mãe disse que eu podia e meu pai disse que eu devia!" E ele conseguiu! 
A análise deste filme pode ser utilizada como procedimento pedagógico para identificação de habilidades sociais, como exemplo de superação e um modelo a ser seguido, principalmente pelos pais de pessoas com deficiência. Ele nos transmite a capacidade de acreditar em nós, não importando os limites sociais e estruturais e que todos nós podemos ser agentes de transformação. Bill, que tem  corpo deficiente, mas não o espírito, faz uma vitoriosa carreira de porta em porta causando grande impacto nas vidas de seus clientes. De coração em coração, ele sabe como se comunicar com as pessoas. Steven Schachter motiva através de seu filme qualquer pessoa a reivindicar um direito básico: ser como ela é. 
OBS: Depois de quebrar o quadril num acidente, em 1998, Bill Porter abandonou as vendas de porta-em-porta, mas ainda trabalha na Watkins como consultor e vendedor on-line. Se quiser saber algo mais, ou comprar um dos produtos vendidos pelo verdadeiro Bill Porter, acesse http://www.watkinsonline.com/billporter/

 Bill Porter e Shelly na vida real

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NOMES NADA CRIATIVOS PARA CANDIDATOS POLÍTICOS - MG

A respeito das origem dos nomes ou da linguagem humana, alguns estudiosos defendem a tese de que a linguagem foi criada a partir de uma comunicação gestual com as mãos.  Esse processo ocorreu de forma gradual e lenta. O homem primitivo, além dos gestos, começou a se exprimir também por interjeições e pela imitação dos ruídos dos seres ou animais que encontrava, numa palavra, pela onomatopéia. A partir de alterações no aparelho fonador, os seres humanos passaram a poder produzir uma variedade de sons muito maior do que a dos demais primatas. Os elementos constitutivos da linguagem são, portanto, os gestos, os sinais, os sons e os símbolos ou palavras, estes últimos criados para representar os conceitos, as idéias, os significados, os pensamentos e os nomes.  Acredita-se que antes mesmo da invenção da  escrita, os seres humanos já se faziam valer de imagens e sons para denominar coisas e seres, prática que remonta aos primórdios da história da humanidade.

 
Os nomes das pessoas foram criados, acredito eu, pela necessidade de identificação em primeira instância. Servem para nos identificar. Mas naturalmente foi muito mais pela necessidade de individuação, somadas a criatividade humana. 

 
O nome é o que identifica a pessoa numa sociedade. Do ponto de vista jurídico é essencial, pois é com ele que o indivíduo adquire bens, participa de associações, abre contas bancárias e tira documentos de identidade. Tem duas partes: o prenome (que é nome próprio) e o patronímico, ou nome de família, mais conhecido por sobrenome, que é adquirido por filiação, casamento ou via processo. Esse é o nome civil, atribuído à pessoa física e considerado um dos direitos fundamentais do homem desde o seu nascimento. O nome integra o indivíduo durante toda a sua existência e, mesmo após a morte, continua a identificá-lo. O nome, portanto,  tem as funções de particularização ou individualização.

No início da Idade Média, o nome pessoal era o nome principal da identidade. Ele era acompanhado de diferentes determinantes: da origem geográfica, da filiação (patronímico), de parentesco, de profissão. Durante a segunda metade da Idade Média na Europa, e mais tarde em outros lugares, o nome de família que acompanhava o nome da pessoa, passou a ter uma importância maior na identificação do indivíduo. Então o nome pelo qual a pessoa era conhecida passou a ser o prenome, que deveria vir acompanhado pelo nome de família.
Bem, o nome carrega parte dos traços de uma pessoa e muitas vezes consideramos que um certo nome não combina com uma certa pessoa, ou achamos que uma pessoa tem cara de Pedro ou Helena, ao invés dos nomes que carregam. Tenho uma amiga chamada Olívia e decididamente acredito que seu nome não lhe cai bem. Talvez na minha cabeça, ou da maioria das pessoas, imaginamos a Olívia como uma pessoa esbelta, o que não é o caso da minha amiga Olívia, um pouco cheinha e baixinha. Será que nos deixamos levar pela imagem da Olívia Palito do Popeye? 
 
 
Nome é algo que deve ser muito bem escolhido, pois acompanhará a pessoa por toda a vida e será seu cartão de visitas. Eles criam personalidade própria, uma forma, uma imagem. Nomes muito comuns e até os mais incomuns, tendem a desenvolver apelidos, como o Zé da Neuza, a Maria da Igreja, o João da Feira, o Fred, a Tuca, etc., pois quem os carrega necessita definir melhor sua pessoa, ou seja, necessita individualizar.

Não sei se o nome escolhido pelos candidatos políticos  são uma tentativa de buscar uma individuação ou um retrocesso. Basta observar os nomes dos candidatos  que concorrem uma vaga na política esse ano. Voltamos à Idade Média, onde os nomes definiam os lugares e as profissões de quem os carregava, e os candidatos estão usando novamente essa forma. Se referem a si pela função que ocupam, pelo lugar onde trabalham, por apelidos nada humanos ou por bichos.
 
 
 
Então vamos ver o exemplo dos candidatos a Deputado Federal por Minas Gerais. Classifiquei-os em:

1.           OS QUE SE IDENTIFICAM POR ANIMAIS:
- Jorge PERIQUITO
- Cabo COELHO
- Dr. GRILO
- LOBO
- CORDEIRO
- Léo do PEIXE

2. POR FUNÇÃO:
- Juninho do ARTESANATO
- Reginaldo do SHOP EVANGÉLICO (SHOP mesmo)
- Geraldo FOTÓGRAFO
- William do EXPRESSO
- Tiãozinho do SINDICATO
- Felício CARRETEIRO
- Humberto BOMBEIRO
- Celim do METRÔ

3. POR PERSONALIDADES:
- MILTON NASCIMENTO
- JUSCELINO JK
- QUERUBIM
- RAINHA DA PAZ
- Jorge CRISTO
- Antonio HULK
- CIGANO
- Mardelene da ROSA DE SARON

4. POR COMIDA:
- COQUINHO
- CHOCOLATE
- CANJIQUINHA

5.  OS SEM NOÇÃO:
- Vadinho SETE BÓIA
- João RASGADO
- RALADO
- Diana das TORRES GÊMEAS
- Sisi QUARESMA
- Zé da CERCA
- Euclides EXPERIMENTA
- Tião CASCUDO
- Hassib DO POVÃO

6. E OS SEM IDENTIDADE:
- FININHO
- CARECA
- SÓ ALEGRIA
- NEGO ANJO
- RAÇA CABELEIREIRO
- SEVERA
- ADÃO DA CONCEIÇÃO

Candidatos a Deputado Estadual

1.           OS QUE SE IDENTIFICAM POR ANIMAIS:
- Diosquerida VETERINÁRIA
- Marlon COBRINHA
- Marcos SABIÁ
- João ANGOLA
- FORMIGÃO
- PARDAL Vieira
- RATINHO

2. POR FUNÇÃO:
- Tomaz da DESINTUPIDORA ROLA B
- Toninho da EVANGELIZAÇÃO
- Guilherme da FACULDADE
- William PADEIRO
- Balbino da AMBULÂNCIA
- Ni do FERRO VELHO
- Geraldo Bessa, O AÇOUGUEIRO
- João do EXTINTOR
- Adilson SERRALHEIRO E CORRETOR
- Zé RAIZEIRO

3. POR PERSONALIADES:
- LULA
- CHICO BENTO
- PETY SOCILA
- Eugênio JANEQUIM
- TJ
- KATE MARRONE
- Eduardo D’OXOSSI
- Guedes MISTER M
- Mestre WOLVERINE
- RONALDINHA
- Batista da SARON

4. POR COMIDA:
- BALA
- Saulo da PAMONHA
- Milton PÃO VÉIO
- BROINHA
- CANECÃO

5. OS SEM NOÇÃO:
- Wallace FUMAÇA
- Zé QUADOR (não sei se ele se refere a COADOR ou COM A DOR)
- Carlinhos CONTRA A PEDOFILIA
- Juvenal DEHZZ (acho que ele quis dizer DEZ)
- TUPETE
- MÃO LIMPA
- Roulian ENTÃO TÁ
- Rodnei ACORDA POVO
- Onofre O TOCA FITA
- Tullio SONHADOR
- Osvaldo BILISQUETE
- Everaldo IRMÃOZASSO
- Aldou “A SURPRESA”

6. E OS SEM IDENTIDADE:
- Zé do NÔ
- COTONETE
- VAVÁ
- CHUMBINHO
- ZÉ NINGUÉM
- NINGUÉM
- PRETO VERDADEIRO, O PRETÃO
- GORDO FELIZ
- CANECÃO
- VIOLA
- TETECO
- CACAZINHA
- Célia DOS BAMBAS
- Carla DOS PIONEIROS

Bem, esses são alguns exemplos de candidatos inscritos por Minas Gerais. (veja no site http://www.eleicoes2010.info/) E no seu Estado? Já teve a curiosidade de olhar?
Isso é o BRASIL, um País sério, concordam comigo?

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 0

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 0
Pais brasileiros criam a primeira revista de autismo na América Latina, com 100% de voluntariado.

REVISTA AUTISMO - EDIÇÃO NÚMERO 1

AGENDA PÚBLICA - REVISTA AUTISMO

VISITE O BLOG DO ARTEAUTISMO E ...

VISITE O BLOG DO ARTEAUTISMO E ...
... CONHEÇA FILIPE, O ARTISTA QUE PINTOU ESSE QUADRO.

Campanhas

Campanhas
Manifesto Ser Diferente é Normal!

UNIQUE TYPES É UM MOVIMENTO CONTRA O PRECONCEITO

UNIQUE TYPES É UM MOVIMENTO CONTRA O PRECONCEITO
Usando as fontes você apoia a causa da AACD, mostrando que os os deficientes físicos podem fazer praticamente tudo que as pessoas sem deficiência podem.

Campanha 2010, tome uma atitude!

VERDE VIDA - Divulgue essa idéia!

VERDE VIDA - Divulgue essa idéia!
Visite o Blog

Campanha Pegada Ecológica - Calcule a sua!

Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

AMPUTADOS VENCEDORES - PARCEIRO

Amputados Vencedores

BLOG DA AUDIODESCRIÇÃO

BLOG DA AUDIODESCRIÇÃO
CONHEÇA, DIVULGUE!